As primeiras reações à "Café Society" em Cannes foram bastante positivas, e o filme, aparentemente, surtiu o mesmo efeito nos críticos brasileiros que estiveram presentes durante sua primeira exibição. Confira o que foi dito por alguns deles:
"[...] Assim, o filme vai experimentando ângulos de câmera à moda de “A Um Passo da Eternidade”, de Fred Zinnemann (inferência) e ou “The Woman in Red”, de Gene Wilder (explícito e citado no filme); experimenta “interrupções ensaiadas”; conversas “judias”; o “jazz qualquer hora da madrugada”; humor espontâneo; lugares intimistas; câmera que “levanta" da cadeira e acompanha em plano sequência a personagem; “flores" por culpa. “A vida é uma sádica comédia”, diz-se. “Uma não resposta também é uma resposta”. E no final, todo a preparação dos atores descamba unicamente à expressão do olhar de seus personagens. E assim, desta forma, “Café Society” conquista de uma vez por todas seu cinéfilo-espectador. É comum, mas é bom pacas. Recomendado."
- Fabrício Duque, Vertentes do Cinema
"[...] Referenciando Casablanca ao buscar conferir um ar de Rick Blaine ao personagem de Jesse Eisenberg, o filme empalidece diante do clássico por falar muito sobre sentimentos intensos – geralmente na narração em off – que, infelizmente, jamais parecem encontrar reflexo naquilo que vemos na tela. E é este o pecado que finalmente o condena a ficar de fora da lista das várias grandes obras de Woody Allen."
- Pablo Villaça, Cinema em Cena
"[...] Muito mais importante do que ser a melhor abertura de Cannes sob a batuta de Thierry Frémaux, diretor-geral do festival, Café Society confirma que, ao contrário do que sinalizou em seus últimos filmes, Woody Allen ainda tem lenha para queimar. Aos 80 anos, assina o seu mais radiante e complexo filme da última década. O ano de 2016, afinal de contas, pode não ser tão ruim assim."
Amir Labaki - Folha de S. Paulo
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